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Mariah Carey - Rainbow

Média: 73 / Críticas: 18

MeltAway: 91

Artsy: 89

Coreano: 88

Enkj: 80

Honey: 79

Everton: 78

Badzgabs: 75

Loann: 75

Benedita: 73

Wax: 73

Arthurmell0: 70

Lohan: 70

LuVincents: 70

Deluca: 68

Skorpion: 66

Miguel: 65

Sleet: 50

Guiodesu: 48

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Comentários:


Artsy - 89/100: "O álbum “Rainbow” é o sétimo álbum de estúdio da carreira de Mariah Carey e talvez um dos mais subestimados da cantora. Existe uma grande discussão sobre qual seria o melhor e o pior disco da artista na primeira década de sua carreira, e Rainbow sempre é escolhido pelos fãs como um dos trabalhos mais fracos dela na década junto ao disco Music Box. Claro que, após um Butterfly, se torna difícil conseguir construir um trabalho que consiga superar ou equivaler a sua qualidade, mas a proposta do Rainbow é totalmente diferente, não é um álbum para ser tão íntimo e poético quanto o seu antecessor, e sim ser um disco mais descontraído e acessível.

Geralmente tínhamos associado a Mariah a imagem de cantora “romântica”, ás vezes brega, dos anos 90. No Daydream e no Butterfly ela começou a desconstrução dessa imagem e no disco Rainbow oficialmente já temos uma Mariah muito mais pop tanto em sua sonoridade quanto em sua imagem. Em “Heartbreaker”, primeiro single do disco, temos uma faixa dançante em parceria com o rapper Jay-Z com uma batida mais “up-tempo” do que normalmente ouvimos da cantora. Interessante citar que foi o segundo single da Mariah com participação de um rapper, anos antes a cantora havia feito o mesmo em um remix do single Fantasy. Ao longo do álbum também temos outras participações de nomes do rap famosos na indústria como Snoop Dogg, Missy Elliot e Da Brat. Mariah foi uma das pioneiras e principal responsável por tornar a colaboração de rappers e artistas pop uma tendência na indústria.

Se por um lado temos várias faixas catchy e dançantes como X-Girlfriend, How Much e a já citada Heartbreaker, Mariah não abandona as baladas românticas e emocionais que a tornaram uma grande artista. A bela “After Tonight” nos remete muito ao seu grande hit “My All” do disco predecessor, mas a voz da Mariah e a mixagem final deixa a desejar em alguns pontos nessa canção. Temos também a emocionante “Petals”, com uma das melhores, ou talvez a melhor e mais pessoal, composição da carreira da Mariah. Outros destaques vão para “Bliss” e “Can’t Take That Away”.

Rainbow não é um disco ruim, na verdade está MUITO longe de ser um disco ruim. A artista aposta em uma sonoridade mais fresh e tenta se reinventar nesse álbum, o que é sempre bem-vindo, conseguindo com sucesso criar uma obra divertida e prazerosa de se ouvir. Os únicos pontos negativo aqui são a confusão de sonoridades ao longo da tracklist do disco e os vocais da Mariah em algumas das faixas.

Ao lado de grandes discos como “Butterfly” e “Daydream” talvez Rainbow realmente não tenha grande destaque, mas é um disco essencial para a construção da carreira da Mariah e facilmente poderia ser colocado entre os três melhores álbuns dela dos anos 90."


Lohan - 70/100: "Disco que começa bem mediano… decai no meio… e se estabiliza no final. É literalmente isto que eu posso falar sobre o “Rainbow”.

Neste CD, Mariah mostra pouco sua voz, sua potência vocal, suas habilidades como cantora… só mostra seu potencial em pouquíssimas músicas. O que peca e retira uma certa ‘marca’ dela. Mas, de baladas superpoderosas, ela conseguiu lançar “Against All Odds”, que literalmente, é a melhor música do material e uma balada de respeito. É literalmente o ponto alto do disco, sem está balada, o mesmo não teria uma marca - que só Carey sabe deixar - seria mais um disco qualquer.

A faixa “Bliss” deveria ser menor e ser tratada como uma interlude, de no máximo 1 minuto ou pouco mais, igual as outras… mas só melismas e high notes não ajudaram a deixar a canção maleável e palatável o suficiente. Entre as duas versões de “Heartbreaker”, a melhor delas é com Missy Elliott e Da Brat (com certeza) que, supera formidavelmente a original com Jay Z.

Anyways… não se trata de um disco ruim e sim mediano, que não explorou o melhor da intérprete."


Deluca - 68/100: "Sem carisma ou grandes momentos, é o álbum mais esquecível da primeira década da carreira da influente e memorável cantora, compositora e produtora, algo que é difícil ser, nem todo mundo tem isso pro seu crédito. Demonstra considerável declínio lírico, mas ainda assim foi relevante o suficiente para inspirar artistas novatas como Ariana Grande - que recentemente, fez uma evidente ode à Bliss em “My Hair” - e Christina Aguilera que plagiou a música em sua interlude Loves Embrace/Loving Me 4 Me, do álbum Stripped.

Ou seja, mesmo seu declínio é motivo de inspiração para as que vieram depois."

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