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Marisa Monte - Memórias (2001) - Ao Vivo

Média: 79 / Críticas: 12

MeltAway: 100

Pdfalan: 85

Tytu: 84

LuVincents: 83

Lohan: 82

February2017: 81

xNilsSjoberg: 78

Coreano: 77

Miguel: 75

Artsy: 74

EveryWarrior: 74

Loann: 65
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Comentários:

MeltAway - 100/100: "Não gosto muito de álbuns ao vivo, mas a Marisa me faz gostar. Rainha da música brasileira."

Pdfalan - 85/100: "Ótima surpresa, que me levou de volta aos tempos em que eu morava na casa da minha vó. Esse show foi muito tocado em festas, principalmente no finzinho da noite. Extremamente nostálgico."

Lohan - 82/100: "Fui pego de surpresa… o disco não é nada sonolento nem ameno.
Álbum ao vivo super bem feito e produzido. A voz dela desentoa em algumas canções e chaga a quase desafinar, mas isso não deixou a média cair. Os hits memoráveis todos bem reproduzidos e a voz suave da intérprete soou calmamente bem e agradável.
Realmente é um bom disco."

xNilsSjoberg - 78/100: "Marisa Monte alimenta as plataformas da era dos streaming’s enquanto prepara lançamento inédito.

Com áudio extraído das imagens do DVD/VHS do show da cantora em 2001, o engenheiro de álbum Daniel Carvalho, comanda o projeto CINEPHONIA, em que Marisa Monte alimenta as plataformas de streaming enquanto faz “silêncio” (palavra dela) criativo antes do lançamento do próximo álbum de inéditas.

Memórias é o título que abre o projeto e entrega, muito tardiamente, aos fãs, a popular faixa “A Sua” - até então sem nenhum registro digital oficial da canção. Outro parecer inédito, é a estreia da Phonomotor, selo criado pela própria Marisa em 1999, com a Sony Music.

Aliás, o movimento de Marisa com a Sony é uma jogada atípica no tabuleiro da Música: a Sony é extremamente tradicional e tampouco, no mundo de hoje, e na forma de lançamentos de Marisa, ela precisa de uma distribuidora assim. Espera-se que sua estreia inédita tenha produção do filho de Carlinhos Brown, Mano Brown, e ainda possíveis parcerias com Silva e com Jorge Drexler — o grande queridinho do Grammy Latino.

O lançamento dos áudios do show Memórias é mais preguiçoso do que a coletânea que Marisa alardeou ter sido obrigada a lançar para findar a aliança contratual com a Universal Music: é que na coletânea chamada “Coleção” a artista conseguiu driblar as cláusulas contratuais e lançar uma coletânea de música inéditas sendo não inéditas. Explico. Ela buscou apenas canções B-Sides, alterou camadas vocais, buscou registros de estrofes cantadas com suas parcerias e alterou a ordem para diferenciar das originais.

Já em Memórias ela apenas alimenta o algoritmo das plataformas digitais e facilita a vida do seu público que, provavelmente, não têm mais um aparelho de DVD em casa para tocar o velho show.

O álbum abre com “Eu te amo, te amo, te amo”, de Roberto e Erasmo. Numa versão que ela se apropria das estrofes como se saíssem de seu próprio cancioneiro autoral. Já o refrão é indissociável da imagem populista gourmet de Roberto Carlos. É como assistir um chefe de cozinha tentar por folhas de ouro em cima de um marcarão instantâneo. Porém não deixa de ser um marco na época porque o público de Marisa se auto-gourmetizava e achava a cantora ultra popular um cult e cool do pop brasileiro, do qual ela não pertence e nem quer pertencer. A ginga da guitarra estilo Davi Moraes - porém não é ele - tenta dar orgulho pro Erasmo, e com certeza deve dar, ao ganhar um certo protagonismo a partir da segunda metade da música.

“Arrepio” e a excelente “Perdão você” ajudam a equilibrar o que o público espera da Marisa após a faixa de abertura. Com ênfase numa percussão muito alta. Até demais.

As outras faixas são os registros que não trazem grandes novidades e nem se propõe a isso, afinal, é uma tour do álbum que precedeu a digressão.

“Água também é mar” traz uma beleza melancólica e enfatiza os arranjos vocais, com backings femininos, que fizeram falta em espetáculos posteriores da cantora. “A Sua” é um sucesso sem registro que vai ganhar — pra sempre — o protagonismo do botão de repeat do público. Finaliza com “Amor, I love you” não só maior hit da Marisa na época, como maior hit do país na época. Erroneamente, porque os arranjos do show ficam mais robustos ao final, para agitar o público e essa canção ao final não segue o tom pra cima e nem tem qualquer tom de despedida do repertório.

“Memórias” não é mais um lançamento ao vivo desnecessário ou descuidado da indústria da música. Até porque estamos falando de Marisa, que abriu as portas para o cuidado da carreira com cada coisa que é lançada na sua discografia. Mas também, não se faz um grande ou memorável lançamento na carreira da cantora. Tanto pela falta de ineditismo, quanto pelo projeto Cinephonia inteiro não ser moderno o suficiente ao que se propõe, nem vintage demais ao ponto de tirar poeira de gravações que sequer estavam empoeiradas. Não é suficiente. Talvez não seja mesmo necessário. Paira entre isso e o seu oposto. Porém atende bem ao que se propõe."

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