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Anitta - Anitta

Média: 65 / Críticas: 25

Fallon: 83

Fabruary2017: 82

Artsy: 80

MeltAway: 78

Badzgabs: 76

Campbell: 75

Coreano: 73

Luiza: 72

Miguel: 70

Loann: 69

Tytu: 68

Arthurmell0: 67

Sugarpink: 67

Lohan: 66

Everton: 65

Igor: 63

LucasBeat: 63

Koreaninhopereira: 60

LuVincents: 60

Yuri: 57

Skorpion: 49

EveryWarrior: 48

Sleet: 48

Guiodesu: 45

Rozzabsol: 43

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Comentários:


Fallon - 83/100: "Esse álbum é um ótimo debut no cenário brasileiro. Navega muito bem entre o funk e o pop que era consumido no momento do lançamento. As músicas trazem muito a identidade da artista e a proposta, tanto da carreira que tava nascendo, bem como do disco em si. Esse disco também trabalha muito bem com músicas que ela já havia lançado, dando outra cara às mesmas. Foi um ótimo acerto na carreira da Anitta, que nascia nesse álbum."


Artsy - 80/100: "Pra entender um pouco do álbum epônimo da cantora Anitta, é preciso conhecer um pouco dos primeiros passos da cantora no início da carreira. Em 2010, Anitta foi contratada pela Furacão 2000 após um vídeo seu cantando ter chamado a atenção de um dos principais produtores da gravadora. Com a ajuda da Furacão 2000, Anitta lançou três músicas “Proposta”, “Fica Só Olhando” e “Eu Vou Ficar”, sendo a última uma das músicas que mais marcou sua carreira naquela época (mas curiosamente acabou ficando de fora da versão final do seu disco de estreia). Anitta continuou a trabalhar com a Furacão 2000 até 2012, quando mudou para o selo K2L Produções.

Na K2L, Anitta lançou seu primeiro EP, também epônimo, que incluía as três faixas do início da sua carreira retrabalhadas, mais duas músicas inéditas “Menina Má”, que foi lançada como primeiro single, e “Meiga e Abusada”, lançada como segundo single. A carreira da cantora começava a tomar outra forma nesse trabalho, voltando-se para o pop mas ainda incluindo elementos funk das suas primeiras músicas. Foi também a primeira vez que a cantora viu suas música fazendo sucesso nas rádios, principalmente “Meiga e Abusada” que chegou a ser uma das 10 músicas mais pedidas nas rádios cariocas. Isso tudo, no entanto, não era nada perto do que viria para a cantora no ano seguinte.

Em janeiro de 2013, Anitta assinou com a Warner Records, e isso se mostrou um ponto chave para o seu estrelato. A cantora começou a desenvolver seu primeiro disco de estúdio, inicialmente projetado para setembro do mesmo ano. Várias canções contavam com a participação dela na composição, algumas totalmente autorais como “Tá Na Mira” e a música que viria a ser o primeiro single do álbum, e também o maior hit pop do ano de 2013, “Show das Poderosas”.

“Show das Poderosas” veio em uma época que o sertanejo dominava as rádios e que não existiam muitas mulheres dominando as estações brasileiras. Isso não impediu a música atingisse o topo das paradas de Airplay e se tornasse a segunda música mais tocada daquele ano. O sucesso foi tanto que o álbum foi adiantado em cerca de 3 meses. Lançado em 6 de julho de 2013, seu álbum de estreia vendeu incríveis 100 mil cópias e recebeu recepção mista da crítica.

O disco Anitta conta com músicas voltadas para o dance-pop, EDM e funk melody, sendo todas produzidas por Umberto Tavares e Mãozinha, responsáveis por sucessos de grandes cantoras pop dos anos 2000 como Kelly Key e Perlla. São faixas instrumentalmente interessantes e funcionam bem com o tipo de música que Anitta já fazia anteriormente. Existem pontos fracos e fortes, mas no geral apresentam bem a proposta da cantora na época.

Liricamente, o álbum é despretensioso, as vezes até demais, tornando as canções um pouco “bobas”. Anitta aborda temas como o poder feminino, relacionamentos amorosos e temáticas sensuais em geral. Não é nada de muito inovador, mas considerando que Anitta compôs grande parte das canções (algumas completamente sozinha) e esse é o seu primeiro disco, seria errado esperar algo muito elaborado. Destaque para “Zen”, um “reggae” pop romântico e “fofinho” que garantiu a cantora sua primeira indicação ao grammy latino.

No geral, Anitta é um disco pop bom, que teve grande papel em tornar o pop nacional novamente consumido no país. Existem falhas esperadas por ser o primeiro disco da artista, mas mesmo assim, esse se mostra um dos trabalhos com maior identidade sonora e lírica da cantora, e, a medida que os anos passam, se torna cada vez mais claro que essa possa ser sua melhor obra junto com o seu antecessor “Ritmo Perfeito”."


Coreano - 73/100: "Esperava mais, mas ainda assim é um álbum bom. Outro ponto é que eu estava esperando um álbum com mais influências funk, mas recebi um álbum EDM praticamente, o que me decepcionou um pouco. Destaque para Meiga e Abusada e Eu Vou Ficar, simplesmente perfeitas, hinos funk."


Arthurmell0 - 67/100: "Realmente esse álbum após 8 anos se tornou um clássico, Anitta mostrou que é uma artista que cresceu aos olhos e ouvidos do público. Seu debut album é realmente um marco para o pop brasileiro que já estava moscando e desaparecendo entre tantas músicas de cerveja, balada e cantadas baratas vindas do sertanejo universitário. Anitta brinca com estilos e referências que moldou nesse álbum, ainda na busca o processo de quem realmente ela quer ser como artista e que tinha muito chão pra andar ainda para conquistar o seu lugar e seu espaço na música, o que foi difícil, mas seu nome foi firmado. Olhando pra trás quem diria que esse álbum é o que mostra mais a sua identidade como pessoa, como artista, ainda que meiga e abusada, mas como as crianças, que são sinceras e falam tudo o que pensam e der na telha."


Lohan - 66/100: "Trata-se de um disco funk melody com influências do pop e da dance music; de fato.

Este álbum debut é bem mediano e trás uma sonoridade bem da época, só que mais mainstream, já que o sertanejo estava dominando todas as paradas musicais Brasil a fora; e Anitta aproveitou e conseguiu se destacar com “Show das Poderosas” e “Zen”. Mas, como nem tudo é um conto de fadas, Anitta falhou em trazer um material expressivo e vantajoso para seu repertório, claro que “Meiga e Abusada”, “Tá na Mira” e “Menina Má” também se destacaram, mas deve-se ver em contrapartida que as outras faixas são de medianas à ruins, desde as produções até as letras… algumas parecem ter saído de estúdios ‘beira de asfalto’, onde não se trabalhou numa produção digna de um debut a nível nacional. “Não Para” e “Proposta” são as exceções dentre as outras faixas após “Menina Má”, que realmente se destacam pela abordagem interessante; inclusive, “Proposta” é a produção mais bem trabalhada no material, pois ela desentoa de uma maneira excepcional e única dentro do amontoado de produções mixurucas e repetitivas.

Contudo, o material em sua completude é interessante e desinteressante ao mesmo tempo, levando ao ouvinte uma ‘dupla personalidade’, ou seja, não sabe se aclama ou deixa ele de lado. Ele (CD) peca em muita coisa e brilha em poucos momentos, mas é um trabalho mediano que abriu as portas para a 'diva worldwide b* tch’ - intitulação que a mesma se deu."


EveryWarrior - 48/100: "Um debut que desde o começo nos afirmou que ainda veríamos muito o nome da aninha, tem músicas extremamente ruins, ele é only show das poderosas, meiga e abusada e zen de resto é bem sem graça, mas para um debut está ótimo.

O principal objetivo do disco foi atingido, e isso é bastante coisa. O álbum de estreia da aninha foi um projeto ambicioso igual a ela. Talvez nem ela imaginasse tamanho sucesso em um gênero perseguido há tanto tempo."

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