Badzgabs: 78
Coreano: 78
Wax: 73
Loann: 72
Anonimate: 71
MeltAway: 70
Miguel: 70
Artsy: 69
Lohan: 66
Almir: 64
Yuri: 62
EveryWarrior: 61
Guiodesu: 61
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Comentários:
Anonimate - 71/100: "O álbum como um todo não é ruim, porém é desnecessariamente longo e já perde pontos pela Janet não ter quase nenhum envolvimento no álbum.
Na discografia de outra pessoa seria bom, mas como se trata de Janet, é um pouco decepcionante."
MeltAway - 70/100: "O álbum reflete a sonoridade que fazia sucesso na época, na onda de sucessos como ‘‘Do It, To It’’, de Cherish ‘‘Say Goodbye’’, de Chris Brown e ‘‘Like a Boy’’, de Ciara. Por esse mesmo motivo, Discipline é o álbum mais fraco e supérfluo da Janet, sendo até um insulto para quem é uma das melhores artistas da história.
Em suma, não é um álbum ruim, mas está longe de ser bom. Aliás, é sim um álbum ruim."
Artsy - 69/100: "2008 foi um ano obscuro para as cantoras veteranas da música pop. Madonna lançava Hard Candy, Mariah Carey lançava E=MC² e Céline Dion lançava Taking Chances, todos considerados alguns dos mais fracos das suas carreiras pelos fãs e pelos críticos e falhando em conseguir repetir o sucesso comercial de suas últimas eras. Com “Discipline” de Janet Jackson não foi diferente, porém a cantora já vinha em uma constante queda desde o fatídico episódio no Super Bowl 2004 que injustamente manchou sua imagem e “acabou” com a sua carreira.
“Discipline” não é o pior disco da cantora, mas com certeza está longe de ser o melhor. Janet aposta mais fortemente no dance-pop/eletropop, seguindo uma tendência que estava em alta na época nas rádios. Era obviamente a sonoridade mais lógica a se seguir, e talvez por esse motivo tivemos tantos lançamentos que não conseguiram sobreviver ao tempo e se tornar atemporais, pela dificuldade em se criar um trabalho bom e original dentro desse gênero. Por outro lado, Janet não abandona a sonoridade R&B que a acompanha desde o início da sua carreira, mas traz algumas das suas músicas mais esquecíveis e sem inspiração nesse estilo musical, fazendo com que o dance-pop tenha mais brilho do que ele.
O álbum tem uma temática voltada para o futurismo e conseguimos claramente perceber isso pela superprodução focada em sintetizadores e pelas interludes que nos dão essa atmosfera. Ás vezes isso dá certo, e as vezes o exagero na produção é desagradável. Feedback, por exemplo, é uma excelente música em que os sons e sintetizadores extremamente computarizados dão certo e grudam na cabeça, por outro lado temos “The 1”, o feat de Janet Jackson com Missy Elliot, que desaponta por sabermos que as duas artistas juntas teriam capacidade de fazer algo muito melhor. Alguns outros destaques são: “2nite”, “Can’t B Good” e “Rock With U”.
Liricamente, “Discipline” fala quase que todo disco sobre sexo, mas Janet é especialista em trabalhar com essa temática de forma interessante e que não se torna tão repetitivo, fazendo com que isso não seja um grande ponto negativo do álbum.
Em suma, é um disco com defeitos e qualidades, não é um destaque na discografia e nem um trabalho essencial para se ouvir, mas pode entreter o ouvinte com algumas faixas e, pelo menos, mostra uma certa evolução em relação ao seu terrível predecessor 20 Y.O."
Lohan - 66/100: "CD bem gostosinho de ouvir e com um rnb bem interessante de acompanhar.
Mas, mais uma vez, Janet peca em enfurnar várias interludes no disco e o faz ficar longo, cansativo e descomunal. Apesar de não tirar o conceito do material, as interludes são pequenas, mas pesam ao ouvinte, pois com elas totalizam mais de 20 faixas (exatas 23… isto mesmo… 23 faixas). O álbum em si trás uma pegada mais futurista e trabalha bem com o auto-tune e vozes robóticas, trazendo assim um diferencial para a discografia de Jackson; mas não surtiu efeito positivo. O disco em sua completude é bem mediano e barulhento em certos pontos, o que pode confundir o conceito e trazer uma tormenta. Faixas ruins são perceptíveis ao longo do material e compõem a maior parte.
O mesmo está longe de ser um péssimo disco, mas é um dos piores da carreira."