Pular para o conteúdo principal

Justin Bieber - Purpose

Média: 69 / Críticas: 15

Sleet: 90

Loann: 84

Skorpion: 83

Igor: 82

Miguel: 78

Honey: 76

Artsy: 72

Coreano: 72

EveryWarrior: 68

Badzgabs: 60

Lohan: 60

Tytu: 60

Elder: 58

xNilsSjoberg: 56

Yuri: 40

-

-

-

Comentários:


Lohan - 60/100: "Trata-se do melhor disco do artista desde seu debut no mundo pop mainstream e que elevou Bieber a um patamar de maior escala global; onde novos recordes foram estabelecidos.

Mas, do que adianta bater recordes se o material não é tudo isso?

Óbvio que ter recordes é algo muito avassalador e único, mas Justin pecou em trazer uma sonoridade chata e metódica ao topo das paradas. Os instrumentais não são nada inovadores e diferentes, tudo já se fazia nos anos 2000 e se rejuvenesce com o tempo. Os singles são interessantes e divergem do restante do material em alguns momentos, o que é bom, haja vista o restante do material soar um ‘copia e cola’ de todos os não-singles. Um disco com 18 faixas não é nada cativador, ainda mais se o mesmo soar linear demais e muito coeso, até porque tudo que é muito soa exagerado, ou seja, cansativo. Pelo visto, o seu sucessor, ‘Changes’, bebeu da mesma fonte, porém sem as batidas genéricas de EDM… mas este (‘Purpose’), soa melhor que seus anteriores, mas, talvez não melhor que o ‘Believe’."


xNilsSjoberg - 56/100: "O novo, não-revolucionário, digerível e datado som que Bieber trouxe no Purpose que quase — e ainda bem que não — povoou o pop mainstream.

O album marca o início da intensa e interminável, até então, narrativa de Bieber sobre ser perdoado e o ônus da fama. Mais um pouco e o canadense terá mais tempo de carreira falando sobre a própria carreira do que realmente a trilhando. Ou já chegou a esse ponto?

Um dos maiores blockbusters da década passada, Purpose, é totalmente eficaz ao acompanhar o crescimento do público de Bieber, entregar um trabalho relativamente coeso e até trazer novos ares para o pop mainstream. Mas Purpose não é eficaz no seu propósito: nem mostrar que o dono da sua narrativa refletiu e se arrependeu de algo, além de rasos clichês do seu time de compositores, e nem ser suficiente para que o público entenda que ele mudou para melhor.

Não atingindo seu objetivo, mas atingindo a mais alta popularidade da carreira do rapaz, o álbum traz os hits “Sorry” e “Love Yourself”, chicletes e melódicos. O suavizado sopro de house tropical que ecoa em Sorry expande a narrativa de perdão para além da garota dos versos e ecoa ressignificando para todos aqueles potenciais pertencentes ao público de Bieber que ele sente que deve — e talvez deva mesmo — o tal pedido de desculpas. O pedido não foi alcançado, mas a canção grudou até na cabeça de quem não tem para quem pedir desculpas. A minimalista e assertiva “Love Yourself” grita a assinatura musical doce radiofônica de Ed Sheeran e dentro do álbum funciona muito bem como um respiro entre uma e outra turbulência de Skrillex, Poo Bear ou qualquer outro par de incontáveis produtores.

Sua sonoridade pareceu ser a nova onda. Falando em onda, eram uns ruídos tropicais feitos a partir de alguma voz moída nas teclas de um Vocoder. Como gaivotas voando sobre a praia de uma rave de um DJ qualquer tocando house — em câmera lenta. Mas é exatamente isso que trouxe não só populismo mas um certo frescor mentolado ao cenário pop. Porém as gaivotas morreram cedo.

Bieber conseguiu fincar no álbum, como um todo, uma sonoridade única e identitária. Logo alguns artistas tentaram absorver seus elementos para tentar repetir o feito de seus singles nas paradas. Sendo impossível evitar comparações com o Purpose. Mas o refresco passou, e isso ficou mais claro em Glory, quando Britney Spears chegou muito, muito tarde para um lugar ao sol nessa praia, com faixas como Just Luv Me e Better. Uma andorinha/gaivota só não fez o verão.

Enquanto “The Feeling” é a faixa que melhor sintetiza os elementos sonoros do álbum, ainda que “Love Yourself” seja a melhor track, “What do you man” define sua narrativa. E essas são a tracks que você deve desfrutar pra entender esse massivo álbum que ficou no passado."

Postagens mais visitadas deste blog

The 1975 - I like it when you sleep, for you are so beautiful yet so unaware of it

Média: 71 | Críticas: 10 Best Track: The 1975 40%

Reavaliação: Janet Jackson - The Velvet Rope

Média: 87 (- 3 ) | Críticas: 23 (+ 9 ) Best Track: Velvet Rope 38%

Britney Spears - Oops!... I Did It Again

Média: 67 | Críticas: 28