Fallon: 89
Igor: 79
February2017: 77
Luiza: 77
Coreano: 76
Everton: 73
Badzgabs: 71
Loann: 70
Lohan: 68
MeltAway: 68
Artsy: 67
LucasBeat: 64
EveryWarrior: 61
Campbell: 60
Skorpion: 60
Arthurmell0: 59
Miguel: 55
Sugarpink: 51
Tytu: 45
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Comentários:
Fallon - 89/100: "Eu tava com expectativas altíssimas e com muito medo do que poderia vir, afinal, ela prometia muita mistura e realmente eu tava assustado.
Um dos fatos que me assustaram, principalmente quando a tracklist saiu, era o fato de Aquecimento não ser a 1ª faixa.
Mas Sussu é realmente uma ótima abertura e um ótimo single. Tem muito replay value. A música é grudenta e traz a sonoridade que todos esperam da Lexa, com uma pegada de trap, já pra mostrar que o álbum vai brincar com várias sonoridades que ela ama.
Seguimos com Quebrar Seu Coração, que é com a Sonza e meu Deus, o álbum cresce muito. Tipo, a música é uma Provocar sofisticada, com um instrumental ótimo e que pode render muitos frutos, assim como Sussu.
Posteriormente, vamos de Chama Ela, com Pedro Sampaio, que é aquele delicioso smash e que, também, casa super com a proposta.
Eis que vamos com a minha primeira surpresa do CD, uma música com o Sorriso Maroto. Um R&B com uma pegada de pagode. Quem imaginou que um casamento desses ritmos ficaria tão bom? Um hit pronto para as rádios. Inclusive, preciso pontuar os vocais de Lexa. Nesse momento do CD, ela mostra que tem uma voz deliciosa e que é super versátil.
Quase Lá serve muito bem na transição para a próxima faixa: Sobrenatural, um pop pra ninguém colocar defeito. Eu não sabia o que esperar dessa faixa, pois só conseguia imaginar a música da Kesha. Mas não, Sobrenatural é um pop no melhor estilo Ruxell no Beat. Amei.
Depois, vamos de Aquecimento. Meu medo residia em ser uma faixa que serve de introdução e ela aparecer no meio do CD. Porém, é o momento perfeito pra ela aparecer, já que a próxima faixa é um funk e depois de um popzão ficaria super solta. Aliás, Vai Descendo, parece realmente uma continuação de Aquecimento. Que letra chiclete. Já convocou as amigas pra descer? Espera a Pandemia passar e eu vou chegar e tem. Hoje eu tô sem lei, amigas.
Minha última e maior surpresa foi o feat. com o Psirico. Na tracklist, a música aparece antes de Treme Tudo, que é um pagodão. Tá, deve vir algo assim, até por que, precisamos considerar que é o Psirico na faixa. Inclusive, eu imaginava algo tipo Parabéns e Jogação, que são as músicas que ele participou e são super fresh na memória. Mas a música é totalmente diferente disso. É uma mistura de Lexa e Psirico. O inicio remete muito a Amor Bandido. E do nada, vem uma quebradeira, que da vontade de chamar o crush pra fazer aquilo que a gente conversa na madruga pelo celular, afinal, eu sempre quis você. Tudo que eu quero é em breve, começar a rebolar, de novo e de novo, e de novo, e de novo.
O único problema do CD é o tempo e o número de faixas. Mas vem coisa nova já já, que irá complementar essa delícia.
Tô muito orgulhoso da Lexa. Que álbum maravilhoso!!!"
Lohan - 68/100: "Lexa trouxe uma nova roupagem a seu segundo disco de estúdio, bem diferente do seu debut.
O ‘LEXA’ mergulhou de vez no funk carioca com influências de outros gêneros musicais como a house music, samba e axé; o que trouxe um diferencial ao material curtíssimo, mas bem produzido.
“Sussu”, “Quebrar Seu Coração” e “Chama Ela” são a trindade principal do disco, pois aqui ela conseguiu êxito em mostrar um funk carioca mais urbano e grudento na medida; com destaque para a primeira citada, além de ser a melhor do CD. Após essas três faixas citadas anteriormente, vem “Quase Lá”, “Sobrenatural”, “Aquecimento da Lexa” e “Vai Descendo”, são as mais clichês e desanimadoras, além de parecer uma playlist qualquer, onde não há conexão sonora. Em “De Novo e de Novo” ela recupera o folego e juntamente com Psirico, ela volta a ter coesão e aclamação, sendo a segunda melhor faixa do material. “Treme Tudo” é a nona e última faixa do material e segue os padrões das faixas medianas, só que mais animada e dançante.
Sem mais delongas, a intérprete poderia ter organizado melhor as faixas e suas sequências para que ficasse mais linear e coeso."
Artsy - 67/100: "Depois de cerca de 5 anos do seu PRIMEIRO disco “Disponível”, Lexa lança o disco “LEXA”. O súbito renascimento de sua carreira no ano passado com os excelentes hits “Sapequinha”, “Provocar” e “Só Depois do Carnaval” criou uma grande expectativa para o lançamento desse álbum. No fim, nada foi como esperado nem pelos fãs e nem pela cantora, nem no sentido comercial, tampouco no sentido qualidade.
A primeira coisa chamou a atenção dos meus olhos e me preocupou quando escutei esse disco pela primeira vez foi a sua duração. Contando com nove faixas diferentes, o álbum possuí pouco mais de vinte minutos entre suas faixas, nenhuma excedendo três minutos. A duração de uma faixa não determina a sua qualidade, mas ao mesmo tempo, imagino que seja difícil para um artista apresentar suas ideias e captar a atenção do ouvinte com músicas muito curtas como a desse álbum. Ainda assim, tentei adentrar o disco com as mesmas expectativas que havia criado.
O disco inicia bem, “Sussu” e “Quebrar Seu Coração” são faixas divertidas, a primeira sendo talvez uma das surpresas mais positivas. Lexa mistura (ou pelo menos, usa elementos) do trap com funk melody, uma combinação interessante com um resultado positivo. A colaboração de Lexa e Luisa Sonza também não desapontou, apesar de não ser uma faixa tão forte quanto se esperava das duas cantoras. “Chama Ela” já era um hit conhecido lançado em 2019. É uma faixa funk boa, não apresenta nenhuma novidade mas é bem produzida e dá o último suspiro ao disco antes da ladeira das próximas faixas.
As faixas são seguintes são “Quase Lá”, uma balada romântica tediosa e genérica com a colaboração do Sorriso Maroto, e “Sobrenatural”, que poderia facilmente ser incluída em algum disco EDM/pop esquecível de 2015. “Aquecimento da Lexa” serve quase como uma interlude funk aqui, a faixa quase não conta com vocais da cantora, sendo o instrumental o grande destaque. Novamente, não é uma música ruim, mas não é nada especial ou diferente do que já ouvimos de qualquer outra música funk.
A última seção é talvez a mais fraca do disco. “De Novo e De Novo” com o cantor Psirico, uma das musicas do álbum que eu estava mais ansioso para escutar, acabou se tornando a que eu menos gostei possuindo um dos refrões mais irritantes do disco. Por fim, o single “Treme Tudo” fecha o disco sendo mais uma música promissora mal trabalhada.
O aspecto lírico no geral não apresenta muito profundidade como esperado, com faixas em sua maioria abordando temas românticos. Se torna difícil avaliar essa questão em álbuns pop e funk pois grande parte das vezes não é o foco do gênero. Acredito que foi feito um trabalho OK nesse aspecto.
Em suma, LEXA é um disco que tinha potencial mas foi desperdiçado. As músicas não são memoráveis, parecem muitas vezes incompletas e raramente despertam algum sentimento no ouvinte. A principal razão disso pode ter sido a pressa da cantora em lançar um álbum após os sucessos no carnaval passado. Ainda assim, não é um disco ao todo ruim, talvez se ela tivesse trabalhado por mais tempo o resultado poderia ter sido diferente."
LucasBeat - 64/100: "O álbum parece um amontoado de tentativas frustradas de hit apesar do smash Chama Ela, acho que foi o maior número de vezes que eu ouvi uma criancinha cantando num álbum adulto. E mesmo com apenas 21 minutos, o álbum termina saturado. Destaque só Sussu e Sobrenatural."
EveryWarrior - 61/100: "Sério que isso é um álbum? Parece que ela foi forçada a lançar isso. Ela melhorou um pouco em relação aos outros trabalhos mas com esses 21 minutos ela não chega a lugar nenhum.
Fez falta um pouco de ousadia na sonoridade, enquanto os vocais dela e dos convidados são legais, as batidas são chatas. Se ela tivesse colocado as músicas de 2019 esse álbum ficaria bem melhor."
Arthurmell0 - 59/100: "Lexa após 5 anos do seu álbum de estreia vem lançando seu segundo álbum que compõe 9 faixas de 2 minutos cada, mas com problemas que precisam ser levados em conta. Lexa inovou no funk com as suas sonoridades? Sim, isso é bastante reconhecido que ela foi uma das pioneiras de um funk 150 bpm, mas há um problema entre lançar singles avulsos e compor um álbum apenas pra comercializar o que já estava sendo vendido. LEXA tem a sua identidade, mas ao mesmo tempo a ausência dela, a produção tá ali, mas há ausência de interpretação clara em muitas músicas. O posicionamento de Aquecimento da Lexa, como faixa não está favorável para a representação de um álbum que fica parecendo um interlude bem feita, mas ao mesmo tempo ficaria melhor se encerrasse o álbum, as participações são os pontos positivos desse trabalho, mas ao mesmo tempo mostra a dependência da artista de um realização para um trabalho bem feito ou se ela precisasse ser salva. Considero que LEXA é um álbum, mas ao mesmo tempo uma antologia de trabalhos que não encaixam nesse quebra cabeça que não é compatível com as peças."
Tytu - 45/100: "Álbum extremamente preguiçoso, não tem um fio condutor que amarra as músicas. Ela conseguiu a proeza de atirar pra todos os lados e não acertar nenhum alvo. Dá pra perceber que foi usado algum algoritmo chinfrim aleatório para preencher a ordem da tracklist, bastando ver que a faixa “Aquecimento da Lexa” aparece na metade da tracklist.
Sinceramente, foi lançado só pra Lexa falar que tem um segundo disco, se a artista for investir nisso daqui pra frente pode continuar lançando singles soltos e que será mais proveitoso pra todo mundo, já que a cantora não vai perder o precioso tempo pondo no mundo bombas inaudíveis como “Supernatural” e não vai forçar os fãs a ouvirem.
É uma playlist que exemplifica maravilhosamente o que não se fazer na música pop brasileira.
Destaque: Acabou rápido."