Work: 95
Loann: 91
Miguel: 90
Fallon: 87
Gagateus: 87
L0NER: 87
Skorpion: 86
Fletcher: 85
Honey: 85
Everton: 84
Fascination: 84
Artsy: 80
Coreano: 80
Lohan: 80
Maiiksantos: 79
Badzgabs: 78
Benedita: 78
Tytu: 78
LuVincents: 76
Wax: 76
Rozzabsol: 74
Igor: 73
PrimalHeart: 73
Yuri: 73
Minogudo: 71
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Comentários:
Miguel - 90/100: "A capa do Rated R traz uma foto preto e branca um olho escondido atrás de sua mão. Não é só a capa, mas as músicas do álbum também remetem à agressão que ela sofreu do Chris Brown. Na época ela demorou pra pronunciar-se, mas fez da melhor forma possível: fazendo um álbum. Falando sobre a situação, expondo seus medos e esperanças foi o diferencial para se destacar artisticamente em meio à diversos hits de cantoras que estavam em destaque na época, como Beyoncé, Lady Gaga, Katy Perry, Madonna, Mariah Carey e Taylor Swift, fazendo com que ela tivesse um dos melhores álbuns do ano e talvez o melhor da sua carreira até o lançamento do Anti.
O álbum possui diversos atos agressivos, como Hard e Rockstar 101 e músicas mais tristes, como Stupid in Love e Russian Roulette em diversos gêneros musicais, indo do pop, rock, dancehall até o “pop latino” sem perder a coesão.
Os destaques para o álbum são Russian Roulette, single que ela mostra tudo o que sentia na época e Te Amo, single que embora tenha sido um grande sucesso no Brasil, não recebeu o devido valor no resto do mundo e é totalmente diferente de tudo que já lançou até hoje."
Fallon - 87/100: "Esse álbum é marcante demais. Uma vibe obscura e que traz muita personalidade em suas canções. Músicas como “Te Amo”, “Stupid In Love” e “Russian Roulette” se destacam durante todo o CD. Não se pode fechar os olhos para “Rude Boy”, single mais marcante da era e, talvez um dos melhores da Rihanna, que também é um grande destaque do CD. Rihanna entrega o melhor do dark vibes, sem deixar de lado a sua essência."
L0NER - 87/100: "Verdadeiro hinário, Rihanna entrega aqui o álbum da carreira, mostrou de fato que a Rihanna tinha vindo pra ficar, sonoridade dark, pegada rock, letras intensas e melodias perfeitas, cada música tem sua originalidade. Esse trabalho merecia ter sido muito mais reconhecido pelo público e pelos fãs mais novos, uma pena que esse álbum foi engolido pela era LOUD.
Destaques: Russian Roulette, Fire Bomb, Cold Case Love e Te Amo."
Artsy - 80/100: "O final da década de 2000 foi um período de surgimento de grandes estrelas que dominariam a década seguinte e de acomodação para grande parte das cantoras pop já consolidadas. A música pop estava tendo o seu novo auge, dominando todas as paradas ao redor do mundo, mesmo que fosse com trabalhos questionáveis dos artistas. Rihanna, que havia acabado de lançar um dos seus maiores discos “Good Girl Gone Bad”, nadava contra a maré lançando o trabalho mais pessoal da sua carreira até então, “Rated R”, em meio a um período conturbado da sua vida.
E pelo jeito Rihanna realmente incorporou o título “Good Girl Gone Bad” no sentido literal. No Rated R tanto a imagem quanto a sonoridade da cantora estavam mais obscuros do que nunca, contando com letras pesadas e ousadas que contrastavam radicalmente com o que a artista de Barbados havia feito até então. Essa “mudança radical”, apesar de ter sido importante para a sua evolução artística, custou caro para a Rihanna. Na época o disco foi considerado um grande fracasso, com desempenho nas paradas muito inferior ao seu antecessor.
“Russian Roulette” foi a música escolhida por Rihanna para introduzir a era e o disco, e até hoje segue sendo a sua melhor balada, com uma descarga emocional tão grande que faz com que o próprio ouvinte consiga sentir a dor que a cantora sentia na época com seus conflitos pessoais. Talvez seja o ponto mais alto do disco, mas sinto que a canção está deslocada na tracklist, onde é precedida e antecedida por duas canções sonoramente muito diferentes que rapidamente quebram a atmosfera de emoção, que só é recuperada em “Photographs”, uma das últimas produções excelentes e audíveis do will.i.am.
“Te Amo” é outra música muito interessante e subestimada da carreira da cantora, em que Rihanna surpreendentemente se aventura em algumas influências latinas, abordando a temática do amor entre mulheres. Aqui é onde mais é possível sentir a atmosfera dark que o álbum quer transmitir. O disco segue com a também excelente baladinha R&B “Cold Case Love”, que mostra uma Rihanna mais vulnerável cantando sobre um instrumental a base de violinos e percussão, para então finalizar perfeitamente com “The Last Song”, onde os vocais potentes da artista brilham.
Rated R é um disco esquecido pelo grande público, mas com certeza é um dos melhores álbuns da vasta discografia da cantora de Barbados. Existem algumas imperfeições (principalmente entre as faixas iniciais) que o colocam atrás apenas do ANTI como meu favorito da cantora, mas algumas canções individuais, como as já mencionadas “Russian Roulette” e “Te Amo”, conseguem superar até mesmo algumas das melhores do disco de 2016.
Melhor Faixa: Russian Roulette."
Lohan - 80/100: "Este pode sim ser considerado o primeiro disco coeso de Rihanna na carreira desde seu debut. E digo isto com tranquilidade, tendo em vista que em linearidade também; onde BadGal deixava a desejar.
Aqui, ela mostra seu lado mais obscuro e raivoso, sendo perceptível em faixas como “Stupid in Love” e “Russian Roulette”, por exemplo. Mostra também seu lado mais ousado (“Rude Boy”) e mais sexy (“Te Amo”).
Neste material, Rihi se transformou em outra pessoa. Ela trouxe a tona todos os seus sentimentos, medos, inseguranças e maturidade… tudo na medida da eficiência. Trata-se de um dos discos mais coesos e lineares da carreira, mas que não foi compreendido totalmente pelo público. Há faixas muito boas como “Fire Bomb” e “Cold Case Love”, que deveriam ter sido singles e são lembradas até hoje pelos fãs e admiradores. Destaco também “Photographs” que tem uma produção super fresh e gostosa de ouvir; não é uma das melhores do CD, mas é uma das produções mais marcantes (no quesito qualidade) de will.i.am. E vendo pelo viés da linearidade, “Rude Boy” e “Photographs”, não se encaixam muito bem na proposta sonora, mas casam em relação ao conteúdo lírico apresentado ao longo do material em sua completude. Pois há nitidamente uma quebra entre “Fire Bomb” e “G4L”, mas não tira o brilho, aliás, aumenta."