Média: 62 | Críticas: 24
Fallon: 80
Sleet: 77
Koreaninhopereira: 75
Sugarpink: 75
Badzgabs: 71
Artsy: 70
FrankLucena7: 70
Loann: 70
Renato_Siilva: 70
PrimalHeart: 69
Bulma: 68
Coreano: 68
Maiiksantos: 66
Miguel: 60
Matheus: 59
Toxicc: 59
Lohan: 57
Lukhas: 57
Benedita: 52
LuVincents: 52
Tytu: 50
MeltAway: 48
Rozzabsol: 47
Yuri: 25
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Comentários:
Fallon - 80/100: "Eu comecei a levar a Anitta a sério aqui. Ou seja, comecei a realmente a curtir a proposta do trabalho dela. Então, ao meu ver, esse álbum é muito bem (embora os outros - Kisses não - sejam melhores). Uma pena que depois daqui ela perdeu a mão e entrou nessa coisa internacional e perdeu boa parte da identidade que ela apresentou até aqui.
Mas sobre “Bang”, o álbum tem uma proposta bem bacana. Músicas interessantes e mergulha num pop bacana. Eu confesso que sinto muita falta dessa veia da artista. Esse cd é uma delícia."
Koreaninhopereira - 75/100: "Anitta entrega sua maior e mais marcante era visualmente que revolucionou a industria, sua carreira e a colocou num status de maior estrela nacional apontando pro sucesso internacional. Com produções medianas e bons singles ela construiu um álbum equilibrado entre músicas não tão marcantes com outras extremamente inesquecíveis que marcarão todas as próximas gerações, sendo assim, um dos seus melhores álbuns até então."
Sugarpink - 75/100: "Indiscutivelmente ‘Bang’ foi uma das eras pop brasileiras mais simbólicas em todos os aspectos. Anitta soube sustentar o imenso hype que havia em cima de sua imagem com um álbum muito agradável e gostoso de se escutar, misturando o pop a diversos ritmos de uma forma muito inteligente e suave, passando longe das tosquices que vimos posteriormente no ‘Kisses’. Destaco ‘Essa Mina é Louca’ como a melhor faixa do disco, mas com exceção de ‘Gosto Assim’ cuja produção é horrível e a letra é cringe, o álbum de maneira geral é excelente."
Artsy - 70/100: "“Bang” é o terceiro álbum da carreira de Anitta, mas o primeiro em que a cantora assumiu as rédeas da sua própria carreira e decidiu se tornar sua própria empresária. Se por um lado temos nesse disco uma artista visualmente bem mais ousada e pretensiosa, por outro Anitta decidiu seguir o caminho contrário sonoramente, removendo quase que completamente o funk melody de suas músicas e tornando-as mais pop e radiofônicas do que os seus discos anteriores.
Os singles são o principal destaque aqui, com a faixa título tendo obviamente o grande destaque, com uma sonoridade até que diferente para a Anitta na época. “Essa Mina É Louca” também explora pagode, que era algo novo para a cantora brasileira até então. Liricamente o disco não tem muita coisa para oferecer, mas existem momentos que o empoderamento feminino é bem explorado, temática comum para os discos da Anitta.
Uma coisa que me incomoda muito é o processamento dos vocais em algumas das faixas, como em “Parei” e “Gosto Assim”, que são entupidas de auto-tune e efeitos que distorcem muito a voz da Anitta, passando essa impressão de produção amadora, apesar dos instrumentais serem excelentes.
O disco chega em seu ponto mais baixo em “Volta Amor”, uma música claramente colocada na tracklist apenas para preencher espaço, pois não acrescenta em nada nem em produção e nem em letra. Entretanto, depois dessa faixa temos algumas músicas excelentes que não foram singles, como “Sim” e “Deixa A Onda Te Levar”, essa segunda sendo uma das principais injustiças na carreira da cantora. Com uma vibe meio tropical e extremamente radiofônica, “Deixa A Onda Te Levar” poderia facilmente ter sido mais um hit para a Anitta nessa era.
Na minha sincera opinião, “Bang” não é o melhor disco da Anitta como muitos dizem, na verdade está bem longe disso. Sem dúvidas é essencial para sua carreira, principalmente no sentido visual, mas seus predecessores tem muito mais a oferecer sonoramente. “Bang” para mim é um trabalho pop “seguro” da Anitta, ela não explora tanto a mistura de ritmos como no “Ritmo Perfeito” ou mostra tanto sua essência funk como no self-titled. Não acho ruim, mas é um dos seus mais fracos e com menor replay-value da discografia com certeza."
Coreano - 68/100: "O álbum tem uma certa diversidade de ritmos, como funk, edm, MPB e até uma palhinha de rock na intro de ‘Pode Chegar’. ‘Bang!’ é menos eletrônico que seus antecessores, mas o ponto negativo pra mim são as faixas mais lentas, não acho que combinam muito com a cantora. Outro ponto negativo é que em algumas faixas o auto-tune está muito exagerado, assustando até mesmo Paris Hilton. Anitta poderia explorar melhor o funk em suas músicas, fica muito bom, mais agradável que esse EDM enlatado. Enfim, o destaque vai para a icônica Bang, hino que todos conhecem e hit nas festinhas, além de ter uma coreografia bem legal."
Maiiksantos - 66/100: "Talvez uma das decisões mais assertivas que Anitta tenha tomado em sua carreira foi a de abandonar os “álbuns completos” para o público brasileiro e apenas trabalhar singles avulsos. “Bang”, terceiro álbum da cantora, é a prova de que Anitta não tem tino para esse tipo de trabalho. É ainda pior se comparado com os seus antecessores que, talvez pela ainda forte influência do funk carioca, foram bem mais coesos.
Metade do disco é formado por bons potenciais singles. A outra metade, no entanto, é um amontoado de músicas mais ou menos que pode até ter funcionado na cabeça da cantora. Mas na real só soam como tapas buracos."
Lohan - 57/100: "Anitta trouxe uma mescla de estilos musicais com uma exagerada pitada de auto-tune e voz fanha.
Muito se especula sobre os critérios adotados pela intérprete ao longo de sua jornada como cantora, compositora, dançarina de mão cheia e diva worldwide; pois todos acabam sendo genéricos. Neste álbum, podemos ouvir e observar uma certa evolução de Anira, mas um retrocesso no aspecto de ordem e criatividade para tudo, exceto para com os singles (que são as melhores faixas). O “Bang” é um disco com visual marcante e ousadia da cantora, mas que pecou demais nos excessos ao longo do mesmo. Como eu havia dito anteriormente, o uso exagerado do auto-tune em determinadas faixas deixaram as mesmas capengas e pedantes ao extremo, não se podia aproveitar nem a letra. Particularmente, eu amava este CD e o considerava o melhor da carreira da cantora, mas reouvindo hoje, percebi que foi algo marcante na época e que não pode ser refletido mais. Outro ponto é que o disco soa como uma playlist cheia de estilos musicais diversos, o que me agradou, mas o forte está na produção de algumas faixas… poucas letras se destacam de fato na completude. Enfim, foi um trabalho grandioso e bem trabalhado quando lançado, mas que hoje só soma como um prazer oculto e nada mais."
Rozzabsol - 47/100: "Em seu terceiro álbum, a cantora cai de cabeça no mundo pop, deixando claro já pela direção visual do projeto. Durante as 14 faixas que compõe o projeto, Anitta parece ter certeza do que funciona para ela, ou que de alguma forma pode surtir efeito com seu público. Com ótimas canções do seu lado, como a faixa título e Essa Mina é Loca, o álbum ainda sofre com faixas que parecem terem sido incluídas apenas para preencher espaço. As letras não variam muito, indo sempre de encontro ao fatídico “você vai me perder, caia fora, você não me aguenta”. As produções são simplórias, sendo os momentos que outros gêneros são incorporados os mais interessantes.
Numa visão geral, Bang evidencia todos os pontos fracos e altos da cantora, e o tiro, na maior parte do tempo, se perde."
Yuri - 25/100: "Bang é um marco estético na história do pop Brasileiro, aqui Anitta se afasta da sonoridade frenética do funk que lhe colocou nos holofotes, e parte para um apelo mais pop americano, ainda sim com influências do som brasileiro, tanto nas melodias quanto nas produções. A assinatura visual da era é impecável e os singles são certeiros e lembrados até hoje, mas o restante do álbum é completamente esquecível e cheio de fillers para encher linguiça. Como um álbum, o Bang funciona muito bem como um EP."