Média: 76 | Críticas: 13
Pdfalan: 93
LuVincents: 86
Maiiksantos: 85
Bulma: 83
Tytu: 83
MeltAway: 80
Rozzabsol: 80
Artsy: 76
Yuri: 72
Lily: 70
Matheus: 64
Coreano: 61
Miguel: 50
-
-
-
Comentários:
Pdfalan - 93/100: "A junção dos vocais extremamente agudos da Tetê, suas habilidades subestimadas com o violão e craviola, além de parcerias como de Arrigo Barnabé, resultou num dos discos mais subestimados e vanguardistas da música popular brasileira: Pássaros na Garganta. Embora conhecida pelo seu hit um tanto que esotérico e cafona, embora ainda meigo, Escrito nas Estrelas, esse álbum saiu antes de Tetê chegar ao estrelato ao vencer o Festival da Record com a música supracitada.
Em Pássaros na Garganta, Tetê encarna os pássaros e toda a natureza para se expressar. É uma ode uma ode ao Mato Grosso e seu pantanal, mas para além disso é uma ode à natureza como um todo. Não à toa o disco possui letras cônscias sobre os problemas com que o ser humano causa ao meio ambiente – mais terrível ainda é ouvir um disco desse após o desastre que ocorreu no Pantanal neste ano e tudo o que tem sido causado à Floresta Amazônica. O disco com suas letras extremamente poéticas possui um caráter idílico e bucólico por toda sua duração. Há também uma certa inocência pueril, que fica mais marcante ainda pelos vocais de Tetê, que consegue deixar um sorriso na boca de quem escuta. Esse álbum é uma das pouquíssimas obras que consegue cativar tanto ouvidos adultos “mais treinados e experientes” quanto mesmo os de uma criança."
Maiiksantos - 85/100: "Em Pássaros na Garganta, Tetê Espíndola nos traz uma das mais belas e inusitadas ode a natureza e vida sertaneja no Centro-Oeste do Brasil. Através da sua característica excentricidade, a artista entrega aos ouvintes uma verdadeira experiência sonora. Tetê usa suas composições e voz para descrever paisagens e emular sons, nos fazendo viajar pelos campos, rios e pântanos da região.
Outro trunfo da obra está justamente na combinação da tradicional moda de viola da clássica música sertaneja com a excentricidade característica do modo de cantar de Tetê em algumas canções, tornando-a assim um trabalho extremamente singular.
Os grandes destaques do álbum são a belíssima “Cunhataiporã” e a riquíssima “Cuiabá”, que talvez merecesse se tornar hino oficial da capital do Mato Grosso."
Rozzabsol - 80/100: "Olha, sejamos honestos… é um álbum que o grande público consumiria? Não.
Okay, isso significa que não deve ser ouvido DEFINITIVAMENTE NÃO.
Tetê e seu canto excêntrico, junto de uma viola e canções folclóricas, narram de forma bela e única uma viagem pelo misticismo do centro do Brasil. A voz de Tetê por si já é algo de se impressionar: seu agudo e sua afinação é de deixar qualquer cantor medíocre se mordendo de raiva. A teatralidade em Pássaros na Garganta é surpreendente, com destaque para Sertaneja, onde a viola e Tetê se unem para uma peça singular da música brasileira.
Num geral, Pássaros na Garganta é um disco que você pode querer revisitar? Talvez sim, talvez não… mas uma coisa é certa: esse é um trabalho que você vai lembrar que ouviu."
Coreano - 61/100: "A voz da artista é perfeita, adorei as high notes que ela faz com maestria, a voz dela é bem aguda e lembra demais a lenda Kate Bush; as letras também são legais (exceto ‘Ibiporã’ que achei tenebrosa), porém a produção do álbum é muito crua, não tem muito o que comentar, folk é assim mesmo, não curto muito."