Média: 82 | Críticas: 12
Best Track: Ain't I a Woman? 38%
Afonso: 93
MeltAway: 93
Toxicc: 91
Tytu: 88
Lukhas: 85
LuVincents: 83
Coreano: 82
Rozzabsol: 80
Fallon: 78
Maiiksantos: 74
Artsy: 70
Loann: 66
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Comentários:
Afonso - 93/100: "Sucede o Um corpo no mundo (2017) com uma abordagem brilhante e cheia de contraste comparado ao álbum de estreia, mostrando facetas e temáticas diferentes pelos olhos de Luedji. Se no registro de 2017 tínhamos uma instrumentação minimalista rodeando tímida várias letras alarmantes sobre contextos sociais, em Bom mesmo é estar debaixo d’água temos Luedji reconhecendo e elaborando sua relação com o afeto, o amor e os relacionamentos enquanto é guiada por uma instrumentação belíssima, que ressignifica elementos do jazz e do soul enquanto em solo africano. A conexão com suas raízes, o autoconhecimento e a entrega amorosa repleta de dúvidas e apreensões como mulher preta são temas incrivelmente trabalhados ao longo do disco que considero o melhor lançamento nacional de 2020."
MeltAway - 93/100: "Este álbum não é apenas música. São os problemas sentimentais de uma mulher preta musicalizados. A profundidade deste trabalho comove qualquer um.
Não conhecia a Luedji, entrei sem querer no álbum visual e fui surpreendido.
“Estar debaixo d’água”, como o título diz, é uma metáfora sobre mergulhar em um oceano de amor.
Podemos encontrar outras frases que sintetizam o disco:
“Eu sou a preta que tu come e não assume”
“Eu não me sinto só na imensidão do céu”, como Luedji canta em “Lençóis”, ela nota que não só ela, mas outras mulheres pretas compartilham da sua vivência, e, no clipe, um laço vermelho representa que elas estão ligadas de alguma forma.
A baiana também conta a história do álbum com referências poéticas e musicais, como um cover de Nina Simone em “Ain’t Got No”."